segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Observatório abre concurso Astrofotógrafo do Ano 2011

O americano Tom Lowe fotografou silhuetas de árvores contra brilhantes nuvens de estrelas da Via Láctea



(Terra) O Royal Observatory, de Londres, na Inglaterra, está com as inscrições abertas para o concurso fotográfico Astronomy Photographer of the Year de 2011. A competição é aberta a pessoas do mundo inteiro. Em 2011, serão sete categorias: Terra e Espaço, Nosso Sistema Solar, Universo, Pessoas e Espaço, Jovem Astrofotógrafo do Ano, Melhor Novato e Imagens Telescópicas, além do prêmio de vencedor geral - que será de 1500 euros.

O grande vencedor de 2010 foi o americano Tom Lowe, com uma fotografia incrível de silhuetas de árvores contra as brilhantes nuvens de estrelas da Via Láctea nas Montanhas Brancas, na Califórnia, Estados Unidos. Um juiz da competição exaltou a imagem de Lowe. "Eu acho que essa bela imagem capta perfeitamente o espírito do concurso, que liga a vista imponente do céu noturno com a vida aqui na Terra", disse
----
Mais fotos aqui

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Diferenças na Luminosidade da Paisagem Devido ao Eclipse Total da Lua


(EPOD / Cienctec) Sempre é frustrante quando você se prepara para um evento como um eclipse e o tempo não coopera. Algumas vezes você tem que improvisar e ter a esperança de registrar algo de interesse. Na noite de 21 de Dezembro de 2010, durante o eclipse que aconteceu nas primeiras horas da manhã, muitos astrônomos planejaram o eclipse total da Lua no solstício, mais uma tempestade de neve assolou a região de Madison no Wiscosin e os observadores ali rapidamente notaram que seria impossível observar o eclipse. Um desses astrônomos começou a pensar então se seria possível ver o desvio para o vermelho, o avermelhamento ou escurecimento da Lua durante o eclipse, mas não diretamente no astro e sim na neve que cobria a cidade. Foi escolhido um local onde se tivesse um bom equilíbrio da neve e uma série de fotos foram feitas para ver se a cor mudava à medida que o eclipse progredia. Então, esse astrônomo sem mudar qualquer parâmetro criou fatias de imagens no Photoshop, e o resultado é mostrado aqui, na imagem acima. A imagem mais a direita foi registrada quando o disco lunar estava completamente eclipsado. Realmente dá para ver a diferença, ou alguma outra coisa está acontecendo?

Pode-se notar o registro das cores padrões foi feito antes do eclipse começar, assim pode-se ver que existia a luz da Lua cheia, além da luz proveniente de outras fontes como luz de carros e de casas da vizinhança. À medida que o eclipse progredia a quantidade de luz da Lua diminuiu em relação as outras fontes. Com isso, a diminuição do nível de branco (ou da luz da Lua), fez com que se aumentasse a porcentagem das outras fontes. Assim, observa-se um colorido a mais nas imagens, não pela luz da Lua, mas pelo fato dessa luz não estar ali presente. O astrônomo imaginou que com a progressão do eclipse as fotos retornariam para um tom preto e branco maior à medida que a Lua saísse da sombra da Terra. A foto 1238 (0038) é provavelmente mais brilhante com relação as outras fotos adjacentes isso se deve a espessura das nuvens na tempestade que passava pela cidade. As horas das imagens estão indicadas na base de cada uma delas – 23:15 é 11:15 p.m. e 0038 é 00:38, ou seja 38 minutos passados da meia noite.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

ESO premia melhores imagens processadas por amadores em 2010


(Terra) O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) anunciou os 10 vencedores do Prêmio Tesouros Escondidos 2010 de astrofotografia, que teve cerca de 100 inscritos. O astrônomo russo Igor Chekalin foi o grande vencedor da competição e ganhou uma viagem para o Very Large Telescope (VLT) do ESO, em Paranal, no Chile. Os outros prêmios foram um iPod, DVDs e livros. Devido à dificuldade do desafio, o número de inscritos foi uma surpresa.

"Ficamos surpresos com a quantidade e a qualidade das imagens que recebemos. Este não foi um desafio para os fracos, pois era necessário ter conhecimento avançado de processamento de dados e ainda um olhar artístico. Estamos entusiasmados por ter descoberto tantas pessoas talentosas", disse Lars Lindberg Christensen, chefe de educação e do departamento de divulgação pública do ESO. Os participantes escolhiam entre as fotos do banco de dados do ESO e tinham que corrigir distorções, retirar marcas indesejadas e colorir e ressaltar os dados astronômicos.

O vencedor da competição disse ter sido uma grande experiência trabalhar com a base de dados do ESO. "Como astrofotógrafo amador, este foi o trabalho de tratamento e pós-processamento mais difícil que já fiz. Minha participação no concurso me deu uma série de desafios, desde instalar um novo software até estudar técnicas, e até mesmo sistemas operacionais que eu não tinha conhecimento", concluiu o russo Igor Chekalin.

O Observatório Europeu do Sul
O ESO é um dos mais produtivos observatórios do mundo astronômico. É apoiado por 15 países: Áustria, Bélgica, Brasil, Suíça, República Checa, Dinamarca, França, Finlândia, Alemanha, Itália, Países Baixos, Portugal, Espanha, Suécia e Reino Unido.
----
Fotos aqui
----
Matérias similares no UOL (com fotos), Folha, iG e AstroPT

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Fotógrafo 'captura' estação espacial em frente ao Sol na hora do eclipse

Momento em que os três objetos se alinharam durou 0,86 segundo. ISS viaja a cerca de 28 mil quilômetros por hora no Espaço.

(G1) Uma cena rara foi registrada pelo astrofotógrafo Thierry Legault no ultimo dia 4, quando um eclipse parcial pôde ser visto em parte do Hemisfério Norte. No mesmo momento em que a Lua tampava parte do Sol e causava sombra na Terra, ele conseguiu capturar a imagem da Estação Espacial Internacional (ISS) passando em frente ao astro luminoso.

Segundo a Nasa, que divulgou a foto nesta sexta-feira (7) no site “Observatório da Terra”, a ISS ficou em frente ao Sol por apenas 0,86 segundo, já que viaja a cerca de 28 mil quilômetros por hora.

----

Matérias similares no R7 e Cienctec

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Conjunção Júpiter-Urano

Nicolás Cruciani (Argentina)